Era uma vez (começo assim para dar uma falsa impressão de 'conto de fada') um mosqueteiro só. Certamente você já ouviu falar na história dos 3 mosqueteiros, mas este em questão vivia sozinho em suas próprias terras e mesmo assim era tratado como forasteiro. Tudo que conseguiu na vida, todos os pastos que fez crescer, todo o gado que mantinha e todas as moscas que matou, além de tantas outras coisas este mosqueteiro conseguiu sozinho, sem apoio de ninguém, e na base da garra, já que tecnicamente não era um bom camponês, mas nem sempre a técnica fala mais alto.
Esse mosqueteiro chamado Grêmio já conquistara o mundo, e hoje luta para conquistar novamente o seu país (pela 3ª vez). A cada década, um triunfo (81, 96 e quem sabe neste ano de 2008, o ‘tri-campeonato tri-legal tchê’). Todos falavam mal dele, sejam vizinhos ou pessoas distantes. A verdade é que quando este entrava em ação, dava a impressão de se tratar de um alienígena, e não de uma pessoa qualquer.
O mosqueteiro desistiu de exigir respeito dos outros, pois sabe que seus resultados respondem por si próprio: liderando o ranking da CBF, com tantos títulos e um estilo próprio de jogar (que muitas vezes dispensa a 'malemolência' brasileira para incorporar o melhor da raça argentina). Para ser feliz é preciso ter consciência de uma única coisa: enquanto confiares em ti mesmo, não precisarás da aprovação de ninguém. Pois como o mosqueteiro canta pra si mesmo todas as noites (ao invés de contar carneirinhos): "Até a pé eu irei, para o que der e vier, pois o certo é que eu estarei, comigo mesmo onde eu estiver..."
Grêmio - Hino do Grêmio (original)
Especial de cinema
-
*Distribuidora Obras-primas do Cinema lança filmes de palhaços assassinos*
Reconhecida no mercado de DVDs e Blurays brasileiro, a distribuidora
Obras-p...
Há 3 dias
2 comentários:
adorei seu texto!
Não entendo muito de futebol, posso falar somente da estrutura da texto e esta está ótimaa,viu ?!
amei o trocadilhoo . ;D
beeeeijo. ;*
Fico feliz de você ter gostado do texto Val =] Embora eu ame futebol, quero torna-lo um assunto de todos, e não apenas dos apaixonados por este esporte, e daí as metáforas podem ajudar a fazer a ligação entre todos afim de enxergarmos o que há de universal no jogo, como os valores morais, e assim serem explorados também na forma de personagens como a do mosqueteiro (que é o mascote do Grêmio, assim como o Leão o do Vitória, o Porco o do Palmeiras, o Saci Pererê do Internacional...)
No final do post está parte do hino do time do Grêmio, alterado, como se fosse o mosqueteiro em questão cantando para si próprio, essa parte na verdade é assim "até a pé nós iremos, para o que der e vier, pois o certo é que nós estaremos, com o Grêmio onde o Grêmio estiver; Nós somos bons torcedores, sem hesitarmos se quer, aplaudiremos o Grêmio, aonde o Grêmio estiver..."
Sobre a metáfora (para quem não acompanha tanto de futebol entender o que eu quis dizer), a frase do gaúcho Paulo Renato de Souza(ex-ministro da educação) resume o que quis dizer com 'mosqueteiro só': "Ao acompanhar jogos do Grêmio pelas rádios de Rio e São Paulo, tenho a impressão de estar ouvindo falar de um time estrangeiro". Os veículos de comunicação esportivos mais ouvidos no Brasil estão em Rio e São Paulo, e fora destes estados estão o que podemos chamar de 'perfireria do futebol', logo, a parcialidade se torna clara ao tornar explícito a exposição maior da equipe do Palmeiras (que está disputando a liderança com o Grêmio neste campeonato brasileiro), nem por isso o Grêmio precisa se abalar, pois ja deu todas as provas de que pode vencer o campeonato mesmo com uma equipe sem um estilo tão 'brasileiro'(com a magia que se espera).
Postar um comentário