Não é sadio insistir em críticas a arbitragem num torneio de pontos corridos, quando o maior responsável pela situação do seu time (que não nascera em apenas um jogo, mas no decorrer da competição) é a sua administração. Porém, no jogo de hoje contra o São Caetano, os torcedores do Bahia tem todo direito de questionar a péssima arbitragem que, embora não tenha sido a única responsável pela derrota tricolor, atrapalhou e muito qualquer esboço de reação.
O lance que deu o pênalti para o 2º gol do São Caetano pode ser considerado como interpretativo: a bola tocou na mão de Rogério, que até tentou tirá-la para não alterar o percurso da bola, que ia diretamente no pé do atacante Tuta, que teria uma grande chance de gol.
Os maiores absurdos surgiram no final da partida: com o time da casa ganhando por 2 a 0, o Bahia marcou um gol legal, tão clara a legalidade do tento que seu autor, Marcelo Ramos, estava há mais de 1 metro atrás do último homem do São Caetano, mas o bandeirinha carioca foi extremamente rápido para invalidar. Pouco depois, os tricolores fizeram um gol com Jones (que poderia ser o do empate e que certamente faria a equipe ficar mais atenta e segurar o resultado), mas em menos de um minuto o São Caetano fizera o 3º.
O maior absurdo foi a expulsão de Paulo Roberto: após uma falta que para a maioria dos árbitros merecesse uma simples marcação de falta, para Péricles Bassols Cortez mereceu um ‘amarelinho’ e, de forma inexplicável, Paulo Roberto, que não tinha cartão, foi expulso por receber o segundo cartão amarelo (o 4º árbitro também tinha essa anotação, que deve ter sido confundida com a infração do jogador do São Caetano de mesmo número de camisa, Luan, com a 11).
Se a arbitragem não bobear contra o Bragantino, quem sabe o Bahia não vence sua primeira partida fora de casa no returno?
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