segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Campeonato brasileiro

Divisão das 4 séries

Ano que vem surgirá uma nova liga no Brasil: a série D! Como base da pirâmide do futebol nacional, a 4ª divisão terá uma função igual a da série C de hoje: as equipes que conseguirem as melhores posições nos campeonatos estaduais terão vaga no torneio de 4 fases, sendo as 3 primeiras quadrangulares regionais e a 4ª e última um octagonal reunindo 8 melhores ‘Do Oiapoque ao Chuí’.



Já a futura série C será uma liga como a B e A: 20 times, com os últimos colocados sendo rebaixados a divisões inferiores e os melhores colocados garantindo acesso à divisão superior. A série C contará com: Paysandu-PA, Luverdense-MT, ASA-AL, Salgueiro-PE, Guaratinguetá-SP, Mixto-MT, Ituiutaba-MG, Marcílio Dias-SC (que foram eliminados no 3º quadrangular), Sampaio Corrêa-MA, Icasa-CE, Caxias-RS e América-MG (que apesar de eliminados no 2º quadrangular, foram os melhores terceiro colocados dessa fase) e mais oito times que ainda surgirão (os 4 times da atual 3ª divisão que não conseguirem acesso a série B e os da atual série B que forem rebaixados- provavelmente o CRB de Maceió será um deles).
No início, nota-se uma tendência a esta nova série C ser mais democrática, com mais times de estados do centro-oeste e norte (e poucos de São Paulo). Provavelmente com o tempo, a força dos estados mais ricos irá prevalecer nessas ligas, ao tempo que estados mais pobres verão seus times rebaixados.
A série D será mais enxuta, com apenas 40 equipes (bem menos que as 63 no ano de 2008). São Paulo, que antes era o estado com mais times na série C, tinha 5 representantes, e na série D terá apenas 3 (assim como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul). 17 estados e o Distrito Federal só poderão levar os campeões dos maiores torneios de seus estados, e os demais estados levarão o campeão e o vice do estadual (Bahia, Goiás e Pernambuco) ou o campeões estaduais e da copa do estado (Paraná e Santa Catarina).

Outras tendências para 2009

Alguns times da série A reinam soberanos, sendo representantes únicos de seus estados na elite do futebol nacional. Isso pode mudar ano que vem: com eventuais acessos de Avaí de Florianópolis e Vila Nova de Goiânia, Figueirense e Goiás terão clássicos também no 2º semestre.
Já o futebol carioca pode contar ano que vem com apenas 2 times na série A (já que Vasco e Fluminense estão na zona de rebaixamento) e o estado que representou o país na primeira copa do mundo poderá ter o mesmo número de representantes de Pernambuco, Goiás, Minas (levando conta o rebaixamento do Ipatinga), Paraná(caso o Atlético não queira fazer companhia ao Paraná Clube na série B), Santa Catarina e Rio Grande do Sul (todos esses com também 2 representantes), enquanto São Paulo poderá voltar a ter mais de 4 times (o Corinthians praticamente já subiu, o Santo André se encontra bem na 3ª colocação e a Portuguesa não deve cair) e a Bahia com apenas o Vitória.
Já na série B, alguns clássicos estaduais podem desaparecer: com a eventual queda de Gama de Brasília e América de Natal, Brasiliense e ABC ficarão sem seus pares, respectivamente.

No topo da Pirâmide

Os 2 primeiros colocados da série A surpreendentemente não pertencem nem ao Rio de Janeiro nem a São Paulo: o Grêmio do Rio Grande do Sul continua na liderança, agora seguido pelo Cruzeiro de Minas Gerais. Em apenas dois campeonatos brasileiros da série A ocorreu de campeão e vice não serem de São Paulo e Rio de Janeiro: em 1975, quando o Internacional conseguiu seu primeiro título ao vencer o Cruzeiro de Belo Horizonte, e em 1988, quando o Bahia venceu o Internacional .

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