quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Voltando a estaca zero com o Vila Nova

04/10/08

O Vila Nova para o Bahia está sendo um divisor de águas: no 1º turno, dia 11 de julho, o empate com a equipe goiana, no Serra Dourada (após sair na frente) fez alguns torcedores do Bahia temerem uma derrota histórica no Pacaembu contra o líder e até então invicto Corinthians, no dia 19.

Na partida contra a equipe paulista ocorreu talvez o resultado mais surpreendente até então: vitória apertada do Bahia, fora de casa, com gol de Elias no início do jogo. O triunfo encheu os tricolores de esperança, pois apesar da posição intermediária que se encontrava (10ª colocação), estava claro que o Bahia surpreendia fora de casa, e há 3 rodadas havia conseguido a 1ª vitória em Feira de Santana, sobre o até então invicto Avaí (ou seja, o Bahia tirou as 2 últimas invencibilidades da competição).

Voltando a Bahia, dois empates com equipes do interior de São Paulo fizeram a torcida pedir mais empenho, mesmo tendo consciência das péssimas condições do gramado em Feira de Santana. Mas até essa época, sabia-se ganhar fora, então, o tricolor venceu o Brasiliense no Distrito Federal e uma paz provisória reinou até o jogo contra a Ponte Preta, em Feira, que mudaria o rumo da competição. A equipe campineira abriu o placar, colocava certa pressão e não faltava muito para acabar o jogo, até que aconteceu a virada, com o 1º gol da carreira de Paulo Roberto, revelação da equipe.

O otimismo estava em alta, o G-4 cada vez mais perto, e a última partida dos ‘bons momentos de esperança’ do Bahia fora em Maceió 9 de agosto, quando o Bahia venceu o CRB (lanterna na época), a última vitória fora de casa. Depois disso, uma derrota ‘normal’ para o Marília no dia 12 (seria normal se o Bahia fosse uma equipe que valesse o seu mando de campo, já que perder fora não chega a ser tragédia) e um empate embaraçoso em casa contra o Gama dia 15 foram a gota d’água para alguns torcedores decidirem invadir o Fazendão(CT da equipe) e agredir os jogadores, que, abalados emocionalmente, viajaram ao Ceará para no dia 23 para sofrerem goleada histórica por 5 a 1 contra o Fortaleza.

Três dias depois, voltando para casa e de técnico novo(saíra Arturzinho e entrara Roberto Cavalo), uma vitória por 3 a 0 contra o América de Natal deu uma falsa impressão de reabilitação na briga pelo G-4. A goleada por 4 a 1 sofrida contra o Santo André, seguido de derrota para Barueri, vitória sobre Criciúma e uma ‘surra’ de 3 a 0 sofrida contra o Paraná e empate em casa contra o Ceará fizeram o público contestar o trabalho de Roberto Cavalo, e a equipe que brigava pelas 4 primeiras posições se via distante como na época em que havia enfrentado o Corinthians.

Uma vitória apertada contra o Juventude esfriou um pouco os ânimos, mas em seguida 2 derrotas elásticas (contra Avaí e ABC) fizeram o treinador Roberto Cavalo sair da equipe. O próximo adversário? Vila Nova. Uma situação parecida com a do 1º turno: o Bahia se encontra numa posição intermediária, mas entre este intervalo, muita coisa aconteceu.

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