sábado, 23 de abril de 2011

Viver não é competir

Diferente dos esportes, na vida real o conceito de vencedor e perdedor não é tão pré-estabelecido. Não existe um prêmio de "pessoa mais feliz do mundo". Se houvesse, não necessariamente corresponderia a realidade: cada um sabe a dor e delícia de ser o que é. O filme Amor por Contrato é um exemplo empírico de que para muitas pessoas, vale mais a pena manter as aparências e buscar ganhar com isso (seja dinheiro ou fama) do que buscar a alegria silenciosa, que não precisa de alarde e não quer provar nada para ninguém.

No mercado de trabalho, bem sucedido é aquele que chegou ao patamar que desejou. Não adianta para um jornalista ter no currículo passagens pelas maiores empresas de comunicação do mundo, se dentro de cada lugar pelo qual passou ele não marcar e não se sentir bem pelo trabalho que está realizando. O filme Uma Manhã Gloriosa é um exemplo empírico de que uma proposta profissional não deve ser medida pelo tamanho da empresa, e sim pela realização que você terá no seu ambiente de trabalho: sucesso e grana vêm naturalmente, mas ainda assim, ser feliz é mais importante.

A vida não é uma corrida de resistência, em que os fracos vão deixando de competir durante o trajeto. Com uma série de interpretações subjetivas, viver é escolher entre o tipo de competição e o estilo de reflexão, a maneira de pensar e a melhor forma de se praticar o que é a sua verdade: ser verdadeiro ou continuar na superficialidade.