sábado, 14 de fevereiro de 2009

Em cada estrela, um pensamento

Gosto se discute? Existe mal gosto? Há padrões estéticos incontestáveis, e padrões que transgridam que possam ser bonitos aos olhos de algumas pessoas?
Todas esses questionamentos serão discutidos no meu 3º semestre na faculdade, especialmente nas matérias Estética e Práticas investigativas.
O cálculo milimétrico para se chegar ao belo pode ser um esforço desnecessário se este projeto tiver como objetivo encantar os olhos de quem não valorize a estética convencional. Terão essas pessoas mal gosto?
Minha cor favorita é o azul, mas não faço questão que todos a achem. E se um cientista afirmar que o azul é cientificamente a cor mais bonita do universo? Não acho que isto me fará ter 'bom gosto': as escolhas representam, além do quesito da escolha pessoal, preferências que não se sabem explicar, e levando para o lado da música, não há melodia perfeita aos ouvidos de todos: músicas reprentam nossas vidas, e se as vidas são diferentes, seus impactos em cada pessoa também serão diferentes, logo, uma simples canção é um universo de concepções, e essa complexidade se faz presente em tudo que podemos imaginar, coisas que gostemos ou não, pois somos um grão de areia no deserto, uma gota d'água no oceano, um pensamento que reflete luz, numa constelação de estrelas vivas e mortas, que iluminam galáxias unidas, partidas, mas que somadas todas elas, representam a nós, os pensadores.

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