Daqui a pouquinho vai começar o primeiro Grande Prêmio do ano que tem tudo para ser a temporada de um piloto guerreiro, que mesmo sem os melhores resultados que desejava ao longo da carreira, ainda luta buscando primeiramente a competitividade, e quem sabe, resultados históricos virão. Sendo o piloto com mais participações em Grandes Prêmios na história, ficara no 'anonimato' até conseguir bons resultados no final da década de 90, e com isso atraiu a Ferrari, que o contratou para ser o companheiro de equipe de Michael Schumacher.
Devido a uma obediência que irritou tantas pessoas (inclusive permitindo seu 'parceiro' te passar em alguns grandes prêmios que ja estavam garantidos em seu nome - tudo em prol dos interesses da equipe) continuou sendo motivo de chacota, descrença e falta de sorte. Ao sair da Ferrari (sua última temporada na equipe vermelha fora em 2005), depois de 2 vice campeonatos mundiais e 9 vitórias, continuou na sombra dos grandes ícones do automobilismo e se transferiu para a B.A.R. em 2006 (que depois ficou denominada equipe Honda F1).
Há quem diga que Rubinho tem medo de arriscar, que não inova, que passa vergonha e que ja está na hora de parar. Só ele sabe até quando quer correr, a equipe Brawn confiou na sua experiência para a reformulação, e por isso torço muito para esse brasileiro de 36 anos e persistência no discurso: vê-lo bem esse ano na competição vai me fazer rever muitas antigas crenças e conceitos, em que não há idade para começar algo, o melhor momento para construir novas coisas é o aqui e agora, momento de lutar, vencer e celebrar.

Nenhum comentário:
Postar um comentário