domingo, 26 de julho de 2009

Fim de semana emocionante

Esse fim de semana foi de muita emoção para mim e para os fãs do esporte: o susto mais desagradável de todos foi o susto que tomamos com Felipe Massa. No teste para o Grande Prêmio de Budapeste, no sábado, uma parte do carro sensação do momento, a Brawn GP, se desintegrou na volta de Rubens Barrichello e atingiu a cabeça de Felipe Massa. Felizmente tudo está bem no momento, mas que a irresponsabilidade desses 'novatos' do automobilismo tenha severa punição: poderia custar a vida de qualquer um dos corredores. Abaixo, mensagens de apoio para Felipe Massa, feita pelos pilotos da F1.



Sábado a tarde foi dia de Pituaçu lotado! O jogo mais esperado do ano de 2009 cumpriu com todas as suas expectativas e ainda surpreendeu a muitos: o Vasco veio para vencer e se manter entre as quatro equipes que irão a série A no ano que vem, já o Bahia, precisava urgentemente se reabilitar na competição e se afastar da zona do rebaixamento. Não foram poucos os torcedores cruz-maltinos (boa parte deles vindo de interiores do Estado, como Jequié), mas a festa tricolor dominou os cantos a maior parte do tempo, poucos espaços sobraram (um deles, entre a torcida do Vasco e a do Bahia, não havia torcedores por medida de segurança, apenas policiais). Na entrada do time da casa, rolos de papéis jogados de um lado, bolas de assoprar sacudidas de outros, gritos uniformes e vaias para os vascaínos. O primeiro tempo terminou sem gols, e pouco após o início do segundo tempo, os refletores já haviam sido ligados. O Vasco abriu o placar e deu uma ducha de água fria na nação tricolor. O Bahia não conseguia criar, deixava o Vasco jogar como anfitrião, até que um gol do capitão Nem deu nova injeção de ânimo. A menos de cinco minutos de se encerrar o tempo regulamentar, Nem, de novo, num lance muito parecido, fez de cabeça o gol de virada. O alívio só veio com o apito final, e a festa era azul, vermelha e branca naquele sábado inesquecível: apesar da modesta 11ª posição, o Esquadrão de Aço precisava de um resultado desses para perceber que ainda é possível sonhar com a primeira divisão, apesar de ter jogado muito mal. Abaixo, reparem nesse vídeo com os gols um absurdo: após o gol do Vasco, o hino da equipe é tocada, o que é normal (acontece sempre quando times brasileiros marcam gols, a melodia tocada num ritmo característico). Até aí tudo bem. O problema é que quando o Bahia faz gol, seu hino não é tocado: no lugar, é tocada uma música executada sempre quando uma equipe estrangeira marca gol (ou seja, o Bahia teve tocada em seus gols a mesma música que Estudiantes, LDU e Boca Juniors, e eu me pergunto: será tão difícil ou caro transformar o hino do Bahia em música pós-gol?).



Que Luís Roberto dá meritos ao gol do Vasco e lamenta os do Bahia (indicando as falhas do Vasco nesses momentos) não é tão grave: o jogo foi transmitido para o Rio de Janeiro, assim como Thiago Mastroianni transmite para o público baiano. Eu só não quero ser obrigado a ver Vasco x Bahia no São Januário com cobertura semelhante a que foram as transmissões de Cleber Machado e o comentarista Caio pela Globo São Paulo, nas duas vezes que o meu Esquadrão de Aço enfrentou o Corinthians (no Pacaembu e no Jóia da Princesa).



Vôlei: Brasil iguala o octacampeonato da Itália na Liga Mundial!

Voltemos ao tempo para falar um pouco desse torneio: São Paulo 1993, a poderosa Itália, tricampeã consecutiva do torneio, enfrentou os donos da casa na semifinal (detalhe: até agora só três ligas mundiais haviam sido disputadas, ou seja, a Itália havia vencido todas!). Naquele ano, o Brasil conseguiu seu primeiro título na Liga mundial, porém, o último dentro de casa: nas três oportunidades que se seguiram, perdemos, uma delas dois anos depois, para a própria Itália, no Rio de Janeiro. Não há dúvidas que a Itália tinha a melhor seleção masculina de vôlei na década de 90: foram 8 títulos em 10 anos! Mas vieram os anos 2000, e com ele, o surgimento de uma nova potência na modalidade, o Brasil!

Bernardinho, ex-técnico da seleção feminina, entrou no comando da equipe masculina em 2001. Com seu ingresso, vieram 7 títulos (contado o de hoje) e, somados aos de 1993 (quando a potência ainda era Itália), igualamos o feito da Itália, que hoje não passa por um bom momento no Vôlei: o ano de 2004 talvez foi o último suspiro de grandeza, na última vez que chegou a uma final de Liga mundial e a uma final de olimpíadas (nas duas oportunidades, derrotadas pelo Brasil no seu auge). Hoje, a seleção de Bernardinho não vive o seu melhor momento: após a saída de Ricardinho, surgiram os primeiros indícios de desarmonia num grupo tão parecido com uma família. No ano passado, perdemos a Liga Mundial em casa (após uma sequência de 5 títulos consecutivos) e a final das olimpíadas, ambas as vezes para os Estados Unidos. Vale lembrar: na Liga Mundial passada, no Rio de Janeiro, se quer ficamos com a medalha de bronze, e também perdemos a Copa América em Cuiabá, na final contra os cubanos.

Hoje, sofremos com uma péssima arbitragem, com um ginásio lotado apoiando a equipe da casa que desejava um título inédito, mas nem com os esforços dos sérvios e do juiz o Brasil jogou a toalha: ganhamos num Tie-break em que chegamos a estar atrás, e provamos que essa década de 2000 foi nossa, e a de 2010, de quem será? Aos poucos, atletas tem de ser substituídos, mas me parece que o Brasil terá muitas gerações vitoriosas pela frente, afinal, os jovens que estão se integrando aos poucos no grupo tem muito valor.



Amanhã tem mais, com muito mais esportes e notícias de Felipe Massa, até mais!

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