terça-feira, 1 de novembro de 2011

Torcedoras fakes do Brasileirão

Torcedor, fale a verdade: você se importa com o concurso Musa do Brasileirão? Não dá para questionar a "qualidade" das moças que representam os times da Série A. É uma mais bonita e gostosa que a outra. Porém, eleição por eleição, já existe o concurso da coelhinha da Playboy para apreciarmos o mulherio.

As "representantes" dos clubes que disputarão o "título" no Caldeirão do Huck não ilustram a paixão de quem, incondicionalmente, vive pelo time de coração. São modelos apenas fazendo um de seus "trampos". Candidata a musa do Esporte Clube Bahia, Dani Mangá é a coelhinha da Playboy de 2010, mora no Rio de Janeiro e, durante a apresentação das candidatas, na TV, errou o hino. Seguindo os passos da baiana, a gaúcha Carolina Gonçalves foi coelhinha da Playboy do mês de julho e candidata a garota da Stock Car na etapa de Santa Rita-RS. Porém, perdeu a vaga de musa do Grêmio para Marilisy Antonelli.

Marilisy Antonelli, por sinal, me conquistou pela entrevista, ao assumir que sua família toda é colorada e que sua paixão pelo tricolor gaúcho nasceu com Paulo Nunes, jogador da equipe na época em que ela era criança. Ela não é a única mulher que escolheu o time por causa do jogador, mas na história dos concursos, não lembro outra que tenha assumido. Quem sabe, ela é a única que de fato se importa com o clube que está representando.

Pelas entrevistas, é possível identificar um discurso parecido nas candidatas. Parece que tiveram aula com o mesmo professor de discurso. "Eu torço pelo alvinegro desde criancinha", "meus pais me incentivaram a ser rubro-negra", e por aí vai. Poucas assumem que nem sempre torceram pelo time. Larissa Rezende, a candidata do Atlético-GO em 2010 e, na minha opinião, a mais gata daquele ano, não teve problema em dizer que nem sempre foi atleticana. Em locais onde boa parte das pessoas torcem por clubes de fora do seu estado, como Santa Catarina e Goiás, eu desconfio ainda mais que as musas só passaram a conhecer o time da cidade quando ele chegou na Série A.

O concurso Musa do Brasileirão, da Globo.com, é fake. Mas nada pior que o concurso Gatas do Brasileirão, da UOL. A representante do Bahia, por exemplo, sequer tem sotaque de baiana. Se for para vestir uma modelo com a camisa de um clube para simplesmente concorrer com o portal rival, que ao menos escolha uma representante local. Nesse tipo de concurso, eu deixo de ser Bahia. Prefiro que ganhe a que me soar mais verdadeira, por isso torço pela musa do Grêmio, Marilisy Antonelli.

Entrevistas com Marilisy Antonelli:

Site da torcida do Grêmio

GloboEsporte.com

Grêmio TV e Rádio

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