domingo, 13 de novembro de 2011

O que se ganha com o autocontrole?

Há uma semana, escrevi uma postagem intitulada "O que se perde sem as redes sociais?", abordando meu ponto de vista sobre o vício causado pelo Facebook, twitter e afins. Pensei em me "excluir" do mundo digital, mas depois de tomar conhecimento de uma experiência sobre autocontrole, mudei meus conceitos.

O estudo em questão foi feito pela Universidade Stanford, coincidentemente a mesma em que o fundador do Orkut, o turco Orkut Buyukkokten, fez pós-doutorado em ciência da computação no tempo em que criou o viciante site dos anos 2000, que atualmente se encontra em decadência.

Na década de 60, Stanford recrutou algumas crianças e, para testar o autocontrole, colocou um pedaço de marshmallow na frente de cada uma delas. Instruídos por uma mulher, que prometia dar mais um marshmallow se estas resistissem a não comer o doce, os pirralhos ficaram azucrinados, e a maioria não conseguiu adiar a satisfação pelo prazer imediato. Descobriu-se com isso que os que resistiram se tornaram pessoas com mais capacidade de autocontrole, além de outras virtudes, como persistência e maior tolerância à frustração.

Sempre há tempo de cortar hábitos destrutivos. Ter uma ferramenta viciante por perto pode ser um teste, e a busca pela autoaprovação é diária. Vejam o vídeo da experiência com as crianças, com legenda em português.



Leiam mais sobre a experiência em:

http://super.abril.com.br/ciencia/formula-sucesso-574653.shtml

http://www.alexandredecampos.com.br/blog/emocoes/auto-controle-em-criancas-o-teste-do-marshmallow/

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