sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O que se perde sem as redes sociais?

Eu pensei em deletar minha conta em todas as redes sociais. Se isso acontecer, não terá sido um ato inconsequente. Coloquei na balança as vantagens e desvantagens de estar incluído no mundo digital, e descobri que a mantenho mais por questões profissionais. Numa eventual entrevista de emprego - essas coisas podem acontecer a qualquer momento - não pega bem afirmar que não tem Facebook. Os discursos são pomposos: "é a janela para o mundo", "é fazer parte da sociedade", “jornalista precisa saber o que está acontecendo a sua volta”, e por aí vai. No final das contas, porém, ninguém tem controle sobre si mesmo quando o assunto é internet.

Provavelmente as redações não bloquearam as redes sociais porque estas são ferramentas de trabalho. Inúmeras pautas surgem através de comentários inusitados nestes sites. Mas, assim como podem ser a salvação para cumprir o número mínimo de notícias a serem publicadas diariamente, Facebook e twitter distraem, e não digo apenas por mim mesmo: conheço muita gente, de todas as áreas, que revelam ter dificuldade para se focarem no trabalho ou estudo graças a estas ferramentas viciantes. Não é preciso nem guardar sigilo: pela timeline dos usuários, dá para perceber a frequência de publicações, algumas delas, inclusive, de desabafo, mostrando indignação por não saber conciliar as redes sociais com as obrigações.

No dia que eu me sentir seguro para "me livrar" das redes sociais, eu farei. O estilo de vida da sociedade mudou para pior em alguns aspectos. Com os celulares com acesso à internet cada vez mais popularizados, se tornou comum ver alguém conversando no chat em pleno barzinho, quando que poderia estar interagindo com quem está próximo. Enquanto não tenho coragem, tento diminuir o tempo que uso com tais "vícios".

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