segunda-feira, 7 de abril de 2008

O dono do céu e mar

Bom, essa poesia foi feita por mim, daqui há 1 semana descreverei o sentido que eu dei inicialmente e em que pensei ao faze-la. Mas como, ào jogar sus versos para o mundo, as idéias deixam de pertencer ào criador, quero ver a livre interpretação nos comentários =]

Navegador dos 7 mares
Celestial rei de todos os ares
Há terra entre meus lares
Separando dois lugares

Dividir o oceano por mares
Céus por nuvens àos pares
Para as terras não há lugares
Não se toca nesses lares

Entre o céu e o mar não reino eu
E são poucos como eu
Que se importa com o que é meu
Sem saber o que é seu


Entregue-se a reforma
Utopia sensacional
Romantismo de mim mesmo
Pesadelo emocional

Tome lhe um algodão doce
Nuvem despedaçada
Sonhos de reunúncia
Idéia desperdiçada

Tenho medo de ver o choque
entre o céu e o mar
se chocando contra a terra
O doce e salgado a se misturar

O céu é doce e puro
Me sinto anjo pelo que sou
O mar é para poucos
Me sinto dragão devorador

Não dá para só navegar
Seria um marinheiro só
Não dá só para nas nuvens flutuar
Pois perderia para sempre o mar

Ó terra, tenho medo de tu
Tomamos conta de ti
E quero a sempre feliz
E o que entendes por felicidade?

Feliz de não se chocar
Com o céu e o mar
Para sempre hei de perguntar
Até quando assim será?

2 comentários:

Luana Marinho Nogueira disse...

Que poema lindo, Lucas!

São poucos como você que ainda acreditam no ser humano
e que pensam não só em si,
mas no bem do próximo.
Seus versos possuem uma certa ingenuidade que os adultos não deveriam deixar de ter.

"meu maior medo é deixar de acreditar nas pessoas"

http://meuatelierdeideias.blogspot.com/

Alter Ego disse...

Tente experimentar ler esse lindo poema ouvindo pato fu, uma beleza que só euhuhueh
parabéns luquinhas, gostei da simplicidade misturada a boas rimas.
=]