quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Feliz 2009!

2008 foi o ano mais curto da minha vida: vivi 4 horas a menos que vocês, ja que quando 2009 começou, no Brasil ainda eram 8 da noite, e por isso também, 2009 será 4 horas mais longo para mim, caso passe a próxima virada de ano no Brasil.
Não sabíamos ao certo o que a capital italiana da moda reservava para a virada de ano, por isso procuramos aglomeração, e num dia de muita neve, esperávamos calor humano nos festejos.
Pegamos um ônibus para o centro de Milão e um bondinho até a catedral Duomo. Chegando lá, nos assustamos com a zoada dos fogos, que vinham de todos os lados e provocavam medo pelo estardalhaço.
Após comermos pizza, que por sinal, era gostosa, mas não excepcional para estar num patamar diferenciado de ''a pizza da própria terra'', passeamos em busca de algo interessante, e achamos apenas bombas explodindo de todos os lados. Por um bom tempo nos estabilizamos num lugar onde tinha toldo para nos cobrir da neve, e um grupo de chineses não parava de soltar fogos e sorrir, talvez orgulhosos de serem os inventores da pólvora.
Pelo menos eles pareciam brincar de forma sadia (embora eu ache uma brincadeira chata), mas o que me deixou preocupado eram os italianos que bebiam muito e, sem coordenação motora, jogavam bomba perto das outras pessoas, sem falar no vandalismo dos que estouravam fogos perto das vitrines e disparavam o alarme das lojas.
Vi 3 brigas, bêbados caídos no chão, carros de som alto com grupos de adolescentes bebendo e fumando o triplo do que costumo ver no Brasil, e até fui abordado por um grupo de jovens que provavelmente buscavam nos intimidar, mas passamos direto.
A verdade é que eu não deveria ter saído com o caxicó da Internazionale: talvez algumas bombas que chegaram perto de mim possam ter sido lançadas por torcedores do Milan, mas também, eu não imaginava o quão tumultuada era Milão numa festa que nós brasileiros procuramos música para dançar, e não fogos para estourar, até nos outros.
Não teve contagem regressiva nem queima de fogos extraordinária: o champagne por acidente estourou antes da meia noite, e eu e meu amigo Felipe nos cumprimentamos e cantamos 'Adeus ano velhu, feliz ano novo...' solitariamente e logo após a meia noite todos procuravam suas casas, e a festa acabava. Demoramos para achar um táxi de volta, e mesmo com essas coisas, digo que valeu a pena, e digo FELIZ ANO NOVO, um ano que poderá vir muitos desafios, e que seremos fortes para driblar más situações com jogo de cintura, enxergando pontos positivos nas adversidades e procurando sempre a felicidade, lutando todos os dias pelos nossos objetibos e sorrindo, independente de as coisas não estarem da forma como gostaríamos, pois sorrir é o melhor começo para qualquer começo que nos leve a um lugar melhor.

Um comentário:

dora disse...

Filho!
Que grande experiência, em?

beijos