A bandeira nacional, assim como o hino, o símbolo de suas forças armadas e sua constituição, são os maiores símbolos pátrios que representam seu povo e espaço para o mundo. Quando se trata de bandeira, não há tendências que podem ser usadas para a 'coleção primavera-verão', pois não se trata de moda, e sim de algo histórico, que pode-se até mudar, mas certamente não será pela estética, e sim por retirar valores não mais presentes naquela sociedade(é o caso de Neo-zelandeses e australianos que lutam pela retirada do símbolo britânico e de angolanos que não querem mais o machado e a foice que representam o comunismo, nas suas bandeiras).
As cores da bandeira podem mostrar o seu perfil, como muitos países africanos que mostram suas cores quentes vermelha, amarela e verde, ou o Japão, que com uma bandeira discreta mostra a simplicidade do seu povo quanto às representações, ja que estes não são extravagantes para se vestir ou criar monumentos(embora a influência ocidental tem cada vez mais alterando o comportamento dos japoneses).
Porém, levando as bandeiras nacionais para fora dos planos representativos da cultura e trazendo para o quesito de estética convencional(em que se tenta passar a idéia de que o belo ou não é incontestável) o professor de filosofia neo-zelandês Josh Parsons fez um ranking com 213 bandeiras nacionais, julgando apenas os quesitos estéticos elaborados por uma metodologia criada por ele mesmo, que constam com pontos positivos como 'combinação de cores harmoniosas e simplicidade' e pontos negativos como 'extravagância, detalhes(como frases, gravuras, mapas, armas, muitas estrelas...) e falta de originalidade(como as bandeiras das nações colonizadas pela Grã-Bretanha- Austrália, Nova Zelândia...-, dos países nórdicos- Islândia, Suécia...- e de países do norte da América do sul- Colômbia, Equador e Venezuela).
A bandeira brasileira foi a 4ª mais feia no ranking, mas não me ofendi com isso, pois foi um pensamento dele que em hora nenhuma chegou a ser agressivo ào ponto de criar revolta, como criou em muitos brasileiros que comentaram esse ranking em alguns fóruns acerca do assunto. Apenas achei uma pesquisa supérfula, mas portanto que não firam valores éticos(como não feriu), não deve existir censura(como não houve), portanto achei essa uma situação interessante de ser interpretada; Como diria Voltaire: "Posso não concordar com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de expressá-la", ou seja, mesmo achando irrelevante 'para mim' a pesquisa, respeito a exposição dessa idéia, ja que ela não feriu nenhum valor moral.
Os pensamentos tem de ser expressados sem medo, pois é essa pluralidade de idéias que formam um mundo democrático e nos distancia do autoritarismo.
Abaixo, mais informações sobre o ranking:
http://colunas.g1.com.br/redacao/2008/01/22/a-pior-bandeira-do-mundo-e-mesmo-a-nossa/
http://pukeko.otago.ac.nz/~jp30/flags/meth.html
http://pukeko.otago.ac.nz/~jp30/flags/alpha.html
Estreias da semana - Nos cinemas
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*Cristina 1300 - Affonso Ávila - Homem ao termo*
Está nos cinemas brasileiros esse bom e bem curtinho documentário, de
apenas 60 minutos, que resga...
Há um dia
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