segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Repressão.

O principal argumento dos meios de comunicação ào transmitirem um evento de interesse popular é ganhar dinheiro. Ninguém é bonzinho ou solidário ào povo ào transmitir os jogos do Corinthians na 2ª divisão da temporada 2008: todos sabem que o Corinthians tem a 2ª maior torcida do Brasil, espalhada pelos 26 estados do Brasil e Distrito Federal, portanto, os anunciantes querem ganhar visibilidade, e com uma procura muito grande, a oferta se torna cara e interessante para quem comprou os direitos televisivos. Porém, não há interesse das elites em converterem valores, pois o que está dando dinheiro para poucos continuará dando dinheiro para esses mesmos se nada for modificado, por isso não se transmite jogo do Poções na 3ª divisão do futebol brasileiro: porque ninguém ào menos sabe onde fica Poções, quanto menos sabe que lá existe um time, e por isso, o número de interessados em conhecer tal equipe trará prejuízo a emissora que s aventurar à investir em pró dos fracos e oprimidos.
Os clubes mais populares(não só em suas regiões, mas espalhados pelo país) do Brasil estão localizados na região sudeste, em parte por estar localizada em cidades ricas, que por terem um movimento de capital muito grande, acabam enriquecendo seus times locais em consequência de uam economia dinâmica, e assim estes podem comprar os melhores jogadores das regiões onde não se paga tão bem(ou seja, os melhores jogadores do Brasil se concentram nos clubes mais populares, por terem os clubes que tem mais dinheiro); Mas os meios de comunicação tem grande parte na sustentação desse sistema injusto que seleciona o que é interessante de acordo com seus interesses capitalistas. O mundo precisa de aventureiros que, como mencionado no parágrafo anterior, passe a transmitir jogos do Poções da 3ª divisão do futebol brasileiro(essa é uma metáfora, o Poções é um símbolo nesse texto de todos os times desfavorecidos pelo sistema, e que só irão melhorar quando as entidades políticas máximas passarem a defender os pequenos e médios clubes, ào inves dos grandes, que é os que menos precisam, assim como na sociedade devemos beneficiar as pequenas e médias empresar- como orgãos como o Sebrae e Bndes teriam de fazer na teoria*- e não as multinacionais).
*Afirmei na teoria porque o Bndes foi usado no governo FHC para privatizar pequenas empresas do governo ou vende-las para um grupo maior.
A luta do povo contra a elite e do oprimido contra o dono do sistema sempre irá existir, pois enquanto houver repressão existirá represália e assim o mundo constantemente vivenciará guerras. Quando a elite enxerga que o povo é numeroso e sua união faz a força, ela joga o povo contra o povo: na metáfora do futebol, se afirma que 'Corinthians e Flamengo são os times do povo, portanto, as está beneficiando', sendo que o Brasil não se resume a Rio-São Paulo e que quem manda nesses clubes acaba usando da paixão do torcedor a sua fonte de renda. Mas saindo da questão futebolística, as elites reprimem o povo, fazendo o brigar entre si quando se separam países e afirmam que eles são inimigos(toda a América latina, que deveria estar unificada, todos os países árabes e africanos, em que muitos deles foram separados por zonas de dominação...) e outra questão primordial: quando colocam o povo para tomar conta do patrimônio, sendo que o detentor deste na prática acaba sendo a elite(é o caso da polícia. que mesmo com sua função de proteger o que é público, na revolução francesa foi criada pelos burgueses, que selecionaram alguns homens do povo, deram uniformes de policial e disseram ''vocês são 'menos povo que eles', por isso, nos protegam e em troca terão trabalho- na prática, acontece a mesma coisa hoje em dia, a polícia segura ào extremo uma estrutura que ja está em ponto de saturação, e que se nada for feito na área social, dando oportunidades àos oprimidos e tirando o álibi de qualquer revolta, o povo vai mostrar sua força, e aí, chegará à um ponto a conscientização popular que o povo irá tomar o poder e dividir os meios de produção, só que diferente da União Soviética, em que os meios de produção pertenciam ào estado burocrático em que poucos se beneficiavam, o povo vai chegar ào poder para dividir terras, dividir indústrias, e por mais que se exista uma liderança, nada será maior que a coletividade, da força do 'nós', e só assim o Brasil será um país justo, só assim poderemos vibrar plenamente a inauguração da tv digital, da copa do mundo ser sediada em aqui, da Petrobras dominar a tecnologia de extrair petróleos em águas profundas e de termos mandado um astronauta ào espaço: enquanto uma minoria no poder, as elites, e minorias reprimidas, os nordestinos em São Paulo, todas as conquistas dessa nação não passarão de esterco, de eternos estercos para cobrir o grande buraco que sempre existiu na história desse país.

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