terça-feira, 6 de maio de 2008

E se...

...Os árabes muçulmanos tivessem vencido a batalha de Poitiers? Como seria o mundo ocidental hoje? Minhas colegas usariam véu, e eu e meus amigos não poderíamos beber cerveja?

E se a mãe de Hitler o tivesse abortado, como planejava, ja que este nascera de um estupro de um judeu? Será que haveria menos intolerância? Menos anti-semitismo?

E se os nazi-fascistas tivessem vencido a ll guerra mundial? Entrariam eles em declínio como o poderoso império romano, ou estariam fortes até hoje, sem dar chance as falhas internas?

E se os espanhóis chegassem ao atual México num dia que não fosse o sagrado para os astecas? Será que conseguiriam derrotar o poderoso império, que, por essa infeliz coincidência, abriu suas portas para os 'Deuses que te destruiriam'?

E se a Hungria, com sua maravilhosa seleção, derrotasse a Alemanha na final da copa do mundo de 54? Como o mundo reagiria ao ver um país comunista campeão de futebol? Será que sem essa vitória a Alemanha hoje seria a potência que é nesse esporte?

E se aquela bola na trave da Holanda, na final da copa de 78, entrasse no gol, contra a Argentina, nos últimos instantes do 2º tempo? Como seria a auto-estima de 'los hermanos' sem essa memorável conquista?(na prorrogação, os argentinos fizeram 2 gols e venceram a copa)

E se aquele gol legal de Willmots, da Bélgica, não fosse anulado, nas oitavas-de-final contra o Brasil? Será que viraríamos o placar? Será que Luís Felipe Scolari hoje seria herói nacional? Será que sem o estímulo de vencer o torneio, Ronaldo se firmaria como um dos maiores jogadores da história do futebol?

Para todas essas e demais perguntas que se baseiem em possibilidades, não adiantam estudos que busquem nos aproximar de uma realidade inexistente: jamais saberemos como seria o mundo se ocorridos tais fatos, por mínimos que sejam, ja que a improbabilidade é um grande marco na história geral e do futebol.

Um comentário:

Carol Guedes disse...

Sócrates diria que "só sei que nada sei" faço minhas as palavras dele. E também as de Everardo Rocha "quanto mais sabemos, mas sabemos o que nos falta saber". E se, e se... acho que devemos viver a vida, porque o que já foi não será mais, aprender com os erros (nossos e dos outros) e não cometê-los novamente.