Nos esportes, aprendemos a respeitar os adversários, mesmo sabendo que estes almejam o mesmo objetivo que o seu, e não poderá ser partido entre ambos: a vitória. Levar com naturalidade o fato de que se pode jogar numa boa, com ética e buscando a vitória sempre respeitando o adversário é um grande ensinamento que esportes dão à vida de muitos brasileiros, afinal, fora das quadras(ou campos...) a amizade continua, é preciso separar as coisas.
Porém, na política, não existe separação de 'extra-campo', principalmente porque as disputas na maioria das vezes envolvem diretamente a vida das pessoas, diferente do esporte, que é um jogo, apaixonante, mas que não deve ser visto como guerra, pelo contrário: é através dos esportes que buscamos sempre a integração entre as pessoas.
O prefeito do município do Rio de Janeiro disponibilizou pela internet a venda de camisas com a frase ''Eu vaiei o Lula no Pan'' abaixo do simpático mascote Kauê(o sol com olhos e boca). É evidente que Lula e César Maia pensam de forma muito diferente, a começar pelo partido em que são filiados, mas o respeito tem de existir, ainda mias num momento em que se promove o esporte para toda uma nação(não importando se são direitistas ou esquerdistas), que leva toda uma filosofia de vida por trás disso. O público tem o direito de vaiar Lula, mas o prefeito do Rio de Janeiro está sendo anti-ético ao incentivar isso(direito ele tem, pois não existe uma lei que o proíba, mas nem sempre a lei cobre todas as boas condutas morais, por isso a ética é tão importante em todo mundo, porque nos diversos países, existem diversas leis, mas a ética é uma só, e o respeito é um valor universal).
O público no Pan vaiou as delegações dos Estados Unidos(pela postura imperialista, que não é de hoje), Cuba(pela rivalidade esportiva e pela briga na arena de Judô), Argentina(pela rivalidade em todos os âmbitos-esportivo, político...- e pela briga no handball masculino), Venezuela e Bolívia(pela polêmica que envolveu a Petrobras) e até Bernardinho e seu filho Bruninho(após o técnico da seleção brasileira ter cortado sem tantos motivos revelados o melhor jogador da liga mundial, Ricardinho, e ter colocado no lugar seu filho).
As vaias fazem parte do esporte, mas soaram raivosas demais nesse Pan em minha opinião. Os atletas nada tem haver com a política de seus países(ou podem até ter-em raros casos-, mas estão lá para disputar os jogos), e um protesto na abertura ja estaria de bom tamanho, mas vaias frequentes, em muitas apresentações, soam ruim em minha opinião, e o pior de tudo: alguém manipulou toda aquela massa, como as torcidas organziadas no futebol, e ja se descobriu que um dos manipuladores foi o prefeito do município carioca.
Estreias da semana - Nos cinemas
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*Cristina 1300 - Affonso Ávila - Homem ao termo*
Está nos cinemas brasileiros esse bom e bem curtinho documentário, de
apenas 60 minutos, que resga...
Há um dia
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