Torcedores do Huachipato em Punta Arenas / Divulgação |
A derrota no Morumbi por 1 a 0 para o São Paulo, pelas oitavas da
Sul-Americana, não intimidou os torcedores do Huachipato, espalhados por
todo Chile, inclusive na longínqua Patagônia. Mesmo sem poder
acompanhar de perto o time nesta quarta-feira (15), às 19h30, no estádio
CAP, dois apaixonados pelo único representante do Chile no torneio já
estão pensando em assistir de perto a decisão pelo título, que se
depender do otimismo andino, será no mesmo estádio da partida de mais
tarde, a 2.607 km da cidade em que moram.
Conhecido no Brasil após surpreendente vitória em Porto Alegre contra o Grêmio, na estreia da Libertadores de 2013, o clube chileno está sedeado em Talcahuano. Apesar de se localizar no sul do país, a cidade do adversário do tricolor está mais próxima da capital Santiago (522 km) do que da cidade mais austral do Chile, Punta Arenas, o que não impede Rodrigo Aguilera de procurar outros torcedores no maior centro urbano da Patagônia Chilena. "Não sei quantos torcedores do Huachipato têm em Punta Arenas, mas têm, e estou tentando juntá-los para formar a 'Barra Austral' de Huachipato", comenta Aguilera, que já se prepara para um inédito título internacional. "Estarei contra o vento e a maré. Tenho um lugar reservado no estádio. Não há alegria maior do que ser campeão. Vou com meus filhos, que são 'acereros' (apelido dado aos torcedores da equipe) como o pai", completa.
Um dos amigos de Rodrigo que compartilham da mesma predileção clubística em Punta Arenas é Gabriel Pincheira. Apesar de se dizer consciente das dificuldades de enfrentar o São Paulo, o sonho da final alimenta suas expectativas. "Espero que Huachipato fique de pé depois do jogo no Brasil. Agora a partida é no Chile e somos donos da casa. Se chegar na final, claro que irei e com certeza isso acontecerá e seremos campeões. Temos time e vontade", profetiza Gabriel.
Paixão antiga
Por influência do pai, Gabriel Pincheira se tornou torcedor da equipe de Talcahuano, mesmo se afastando da sua cidade natal ainda na infância e sem nunca ter sido frequentador de estádio. "Infelizmente não podíamos ir ao estádio por problemas financeiros e porque vivíamos em um povoado chamado Ercilla. Agora que vivemos em Punta Arenas, as únicas formas de ver os jogos são por rádio ou TV. O único problema é que quase sempre é por rádio, porque as equipes de província não tem muita cobertura. Só se foca nas equipes de Santiago", questiona.
Assim como para Gabriel, o amor clubístico nasceu na infância também para Rodrigo. "Eu cresci vendo o Huachipato no estádio. Meus amigos e vizinhos também apoiavam a equipe, que estava na Compañia de Acero del Pacifico - Companhia de Aço do Pacífico (CAP), onde trabalhavam os pais e vizinhos em Higueras (região residencial de Talcahuano). Dessa forma o vínculo com o clube estava presente em todo momento. Eu queria trabalhar no Huachipato", relembra Rodrigo.
"Era um ponto de reunião das famílias do setor de Higueras e arredores, e além do futebol se praticavam muitos esportes, como hockey, tênis, atletismo, patinação artística, etc. Entre as atividades que mais atraiam a comunidade estavam as festas de fim de ano, onde se realizavam apresentações de contos e voluntários de colégios participavam. Essa tradição se perdeu com o tempo, mas marcou muitas crianças da época", completa Rodrigo.
O vendedor do confronto entre Huachipato e São Paulo enfrenta Emelec do Equador ou Goiás pelas quartas da Copa Sul-Americana. No primeiro jogo, a equipe equatoriana venceu por 1 a 0 dentro de casa, e a partida de volta acontecerá nesta quarta-feira (15), às 22h, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Para passar pelo Huachipato, o São Paulo pode empatar ou perder por até um gol de diferença, desde que faça pelo menos um gol. Uma eventual vitória de 1 a 0 da equipe chilena leva a decisão da vaga para as quartas para os pênaltis.
Conhecido no Brasil após surpreendente vitória em Porto Alegre contra o Grêmio, na estreia da Libertadores de 2013, o clube chileno está sedeado em Talcahuano. Apesar de se localizar no sul do país, a cidade do adversário do tricolor está mais próxima da capital Santiago (522 km) do que da cidade mais austral do Chile, Punta Arenas, o que não impede Rodrigo Aguilera de procurar outros torcedores no maior centro urbano da Patagônia Chilena. "Não sei quantos torcedores do Huachipato têm em Punta Arenas, mas têm, e estou tentando juntá-los para formar a 'Barra Austral' de Huachipato", comenta Aguilera, que já se prepara para um inédito título internacional. "Estarei contra o vento e a maré. Tenho um lugar reservado no estádio. Não há alegria maior do que ser campeão. Vou com meus filhos, que são 'acereros' (apelido dado aos torcedores da equipe) como o pai", completa.
Um dos amigos de Rodrigo que compartilham da mesma predileção clubística em Punta Arenas é Gabriel Pincheira. Apesar de se dizer consciente das dificuldades de enfrentar o São Paulo, o sonho da final alimenta suas expectativas. "Espero que Huachipato fique de pé depois do jogo no Brasil. Agora a partida é no Chile e somos donos da casa. Se chegar na final, claro que irei e com certeza isso acontecerá e seremos campeões. Temos time e vontade", profetiza Gabriel.
Paixão antiga
Por influência do pai, Gabriel Pincheira se tornou torcedor da equipe de Talcahuano, mesmo se afastando da sua cidade natal ainda na infância e sem nunca ter sido frequentador de estádio. "Infelizmente não podíamos ir ao estádio por problemas financeiros e porque vivíamos em um povoado chamado Ercilla. Agora que vivemos em Punta Arenas, as únicas formas de ver os jogos são por rádio ou TV. O único problema é que quase sempre é por rádio, porque as equipes de província não tem muita cobertura. Só se foca nas equipes de Santiago", questiona.
Assim como para Gabriel, o amor clubístico nasceu na infância também para Rodrigo. "Eu cresci vendo o Huachipato no estádio. Meus amigos e vizinhos também apoiavam a equipe, que estava na Compañia de Acero del Pacifico - Companhia de Aço do Pacífico (CAP), onde trabalhavam os pais e vizinhos em Higueras (região residencial de Talcahuano). Dessa forma o vínculo com o clube estava presente em todo momento. Eu queria trabalhar no Huachipato", relembra Rodrigo.
"Era um ponto de reunião das famílias do setor de Higueras e arredores, e além do futebol se praticavam muitos esportes, como hockey, tênis, atletismo, patinação artística, etc. Entre as atividades que mais atraiam a comunidade estavam as festas de fim de ano, onde se realizavam apresentações de contos e voluntários de colégios participavam. Essa tradição se perdeu com o tempo, mas marcou muitas crianças da época", completa Rodrigo.
O vendedor do confronto entre Huachipato e São Paulo enfrenta Emelec do Equador ou Goiás pelas quartas da Copa Sul-Americana. No primeiro jogo, a equipe equatoriana venceu por 1 a 0 dentro de casa, e a partida de volta acontecerá nesta quarta-feira (15), às 22h, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Para passar pelo Huachipato, o São Paulo pode empatar ou perder por até um gol de diferença, desde que faça pelo menos um gol. Uma eventual vitória de 1 a 0 da equipe chilena leva a decisão da vaga para as quartas para os pênaltis.
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