domingo, 30 de janeiro de 2011

Esse texto não te acrescentará nada

Bem amigos seguidores do meu blog, não... Alguém já inventou uma expressão semelhante. Bom, seguidores do meu blog, amigos ou não, saibam que é uma emoção saber que você reservou uma das abas de sua página para o meu cantinho virtual. Ser seguidor do meu blog é como torcer pelo Bahia: você sofre com a carência de títulos (ou posts), mas nem por isso o abandona, nem que recorra sempre ao passado, no caso do Esquadão, para falar dos anos gloriosos, e se tratando do meu blog, para olhar antigas postagens, já que o meu blog é atualizado na mesma frequência em que o tricolor foi campeão baiano na década de 2000.

Eu sou a favor da ousadia, criatividade sem fronteiras e inspirações lunáticas. Um texto bem escrito e transgressor vale muito mais do que a paixão pelo que quer que seja, inclusive pelo time de coração. Eu sou capaz de fazer piadas sobre o Bahia em prol dessa bandeira mágica dos que não se conformam com a tradição. Quem disse que não devemos zombar das nossas paixões, e satirizar até mesmo o que admiramos? Nem eu escapo de mim mesmo, pois eu posso até perder a auto-estima, mas não perderei a piada, jamais.

Esse blog representa muito para a minha vida: quem escreve os males pode espantar, embora as letras, além de não nos curar de todas as nossas feridas, podem nos causar outras. O preço da exposição vai do julgamento popular até o fim da nossa reputação. Felizmente, eu não tenho motivos para ter o filme queimado: meus erros não provocaram guerras, e minhas faltas de acentos e pontuação fora de sintonia, no máximo, me renderam advertências e redução da nota nas provas de português.

Vale mais uma boa idéia do que uma escrita ortograficamente impecável, mas é preciso ser melhor, e me melhorar é, também, escrever melhor, obedecendo as regras gramaticais da nova reforma ortográfica da língua portuguesa. Se você as conhece, verá que meu texto tem erros dessa e de todas as reformas que a língua portuguesa já passou, desde os tempos em que os lusitanos lutavam contra os galegos pela independência de seu idioma.

Num texto que leva o nada ao além, valeu mais a espontaneidade de escrever (em apenas quinze minutos) dentro da redação de um jornal enquanto aguardo o fim do expediente, do que produzir algo extremamente relevante para a sociedade. Se um texto desse tivesse grande repercussão, talvez fosse o fim da minha carreira de jornalista, ou não, afinal, vale mais a coragem de se expor do que o medo de escrever besteiras sem sentido algum.