quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Série "músicas de propaganda"-3

Comercial da ceveja Brahma, também no meio do ano de 2005(época de euforia pré-copa do mundo que durou até o meio do ano de 2006):

"Vou ganhando o mundo, eu vou
Pelos 4 cantos, eu vou
é a Brahma crescendo com o Brasil
O sabor que o mundo descobriu

É a Brahma levando pra lá
a magia e a ginga, de cá
é o Brasil refrescando o mundo inteiro
é o sucesso de mais um brasileiro

Eu vou, pelos 4 cantos, eu vou
sou do mundo inteiro, eu sou."

Série "músicas de propaganda"-2

Comercial do Guaraná Antarctica no meio do ano de 2005:

"Sou conhecido e querido no mundo inteiro
sou brasileiro daqui, sou natural
sou verde e amarelo, sou da nossa cor
eu tenho esse sabor gostoso e original

Eu tenho a alma e a cara desse país
alto-astral sempre feliz, orgulho nacional
sou filho do Brasil essa nação fantástica
sou Guaraná, Guaraná Antarctica"

Série "músicas de propaganda"-1

Comercial da Caixa esse ano para o Para-Pan Rio 2007:

"Essa coragem não tem medida
Persegue a marca e persegue a vida
gente com garra, gente encantada
feliz por saber...
que todo mundo nasceu pra vencer"

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

O último Samurai.

Até quando ser competitivo implica em deixar de ser você mesmo?

Para quem viu o Último Samurai e acredita na filosofia do filme, a resposta é NUNCA! Na vitória ou derrota, ser fiel à um estilo sempre será a melhor forma de agir.

No filme, os Samurais são guerreiros camponeses, que de tão apegados ào campo(à tradição feudal, pré-revolução meijii) lutam até quando podem contra o progresso(que no filme é o antagonista). Os progressistas são liderados por um grande empresário japonês, Omuta, que é beneficiado(ele e sua família) pelo imperialismo europeu e americano e pretende acabar com o que eles chamam de 'Japão atrasado', e querem impor, mesmo que na força, um Japão industrializado, porém, a nova ordem sócio-econômica assusta à muitos japoneses(que são liderados pelos Samurais) que não sabem o que farão da vida, ja que o governo não planejou nada de seguro para a população(processo semelhante à abolição da escravidão no Brasil: os negros foram libertados por interesses econômicosja que ter assalariados era mais barato que comprar escravos e o mercado consumidor precisava crescer- e foram abondonados, sem auxílio e sem perspectiva de levar uma nova vida, então, sem formação profissional nenhuma para subir na vida e sem dinheiro para sobreviver, até os dias de hoje, os reflexos dessa injustiça se tornam muito claros pela cor da pele da maioria das pessoas que passam fome no Brasil.)

Tom Cruise interpreta um militar chamado Algren, contratado pelo império Japonês, devido ào seu sucesso na guerra civil americana, para acabar de vez com todos os samurais. Um detalhe interessante: o próprio imperador do Japão admira os Samurais, e inclusive tem como seu conselheiro o líder dos samurais, Katsumeto, então, ele fica inseguro e se torna uma marionete de todos os interesses progressistas que só visam enriquecer as castas mais altas, esquecendo do povo.

Algren(Tom Cruise), em uma das batalhas contra os Samurais, é capturado e levado para a vila dos Samurais, um lugar maravilhoso, ZEN, bem verde e tranquilo, onde os Samurais treinam suas habilidades, e como diz num trecho do filme, ''a disciplina dessas pessoas de acordar e dedicar-se desde cedo a fazer tudo da meneira mais perfeita possível é impressionate"(inclusive cozinhas, lutar...).

SE VOCÊ NÃO VIU O FILME NÃO LEIA A PARTE ABAIXO!

Algren, que era alcoolotra, e havia desacreitado em Deus devido à sua experiência de vida em guerras e diversos sofrimentos(em que ele mentalizava negativamente diversas vezes) aprendeu a amar o estilo de vida dos Samurais, e então, decidiu lutar do lado deles(Algren inclusive havia aceitado a proposta de exterminar os Samurais apenas por dineheiro-havia se tornado um mercenário-, ja que havia desacreditado nos valores morais, e agora, com os samurais, os recuperou).

Os Samurais, com espadas lutaram contra a guarda imperial, com armas de fogo importadas. Porém, o último Samurai a sobreviver(está aí o nome do filme) foi Algren, e, perto do momento em que o imperador iria assinar um tratado importantíssimo para o 'progresso antagônico' do Japão, Algren chegou para falar com o imperador. Deu a ele de presente a espada de Katsumeto, que, com esse gesto simbólico, refletiu brevemente e tomou uma decisão: não assinar o tratado imposto pelos interesses imperialistas. Omuta, chocado, chegou a tentar fazer a cabeça do imperador, que desta vez mostrou firmeza e deu um maravilhoso discurso sobre valores morais, que haviam se perdido diante de toda a busca por dinheiro, e mesmo sobrevivendo apenas Tom Cruise do grupo dos Samurais, de alguam forma eles conquistaram o que queriam: a não-modernização do Japão(que era até mais importante que a sobrevivência deles, pois de alguma forma o espírito Samurai não foi extinto e suas tradições menos radicais-como o suicídio ào ser desonrado*- foram mantidas) . E sendo eles mesmos, com espadas enfrentando armas de fogo.

O filme pode até ser utópico, mas minha ideologia busca ver um mundo diferente realmente, pois sei que não somos mais poderosos que o destino, mas podemos lutar com garra de igual para igual sendo nós mesmos, e teremos mais possibilidade de vencer por completo que cultivarmos uma falsa vitória, que será passageira como as supérfulas materializações da vida material, e não se diferenciará das medíocres vitórias dos falsos vencedores.



*O Japão tem um dos maiores índicies de suicídio do mundo, devido a busca pela perfeição exagerada e o auto-castigo por errar(em provas escolares, por exemplo). Se é uma herança da tradição Samurai, é uma das pouquíssimas negativas deixadas por eles. Pois mesmo com a era Meijii, o Japão até hoje respeita muito a sua história, sua cultura e tradições, e hoje faz parte dos 8 países mais poderosos do mundo(G-8).

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Lições do Para-Pan.

O Para Pan foi maravilhoso, e nos mostrou que independente das dificuldades podemos superar os nossos desafios, e tudo que achamos um grande problema é pouquíssimo, ou quase nada, se compararmos a reabilitação dos atletas para-olímpicos que venceram tudo com muita garra, e, ao inves de se lamentarem e pedirem mais da vida, fizeram por merecer tudo que conquistaram e mostraram que nós somos responsáveis pela nossa felicidade, e que a vida pode até nos reservar momentos de dificuldades, mas se a tristeza for inevitável, o sofrimento é opcional, e Deus nos colocou nesse mundo para sermos felizes, acreditando nos nossos grandes sonhos, e lembrando que coisas pequenas e supérfulas que fogem do pensamento coletivo(que é o bem estar de todos) não valem a pena, pois somos grandes e devemos aproveitar cada segundo com intensidade e gratidão de tudo que temos, e não esperar que nos tirem algo para pudermos lamentar e repetir a farse clichê ''eu era feliz e não sabia". No meu mundo existe espaço para a superação, felicidade, garra e revolução, se a tristeza, como a perda de meu avô, bater como bateu, eu venço o desafio, sei que a saudade sempre vai existir, mas olhando para frente podemos fazer com que a lembrança boa dele fique sempre no meu coração e sirva de estímulo para no futuro ser um avô tão bom quanto ele foi, e como acredito na vida após a morte, sei que ele está vivendo uma outra vida, e nesta vida ele torce para mim, e eu aqui torco para ele onde ele estiver, pois ele me ensinou a seguir em frente independente do que acontecer, ja que não somos mais poderosos que o destino, mas podemos nos manter de pé, e se equilibrar depende apenas de você mesmo.

Seja feliz, a vida é maravilhosa, e pense em tudo que você tem, mentalizando gratidão, e o que tem a pedir, faça por merecer através da garra, e não apenas da oração.