Tenho visto no twitter muitos hashtag - são as palavras que sucedem o # (jogo da velha) - com nomes de bandas acompanhados da palavra 'feelings' (que quer dizer sentimentos ou sensações). Cada banda traz diferentes energias e sentimentos para seu público: bandas rotuladas de 'emo' trazem uma dose de melancolia que faz muitos dos seus fãs chorarem (esse estereótipo é comumente satirizado), já o reggae é facilmente associado à paz e leveza.
Muitas pessoas ligadas à redes sociais tem se submetido a exagerada exposição, não é a toa que os sentimentos tem se transformado em tópicos no twitter: ao sentir tristeza, alguém desabafa uma mensagem e no final coloca a hashtag #triste. Não vejo até onde isso pode parar, mas continuo achando que a internet é uma ótima ferramenta para quem sabe usá-la: oportunidades profissionais podem surgir se você souber buscar, pesquisas podem ser feitas com menos esforço que há décadas atrás, quando as enciclopédias, mapas e dicionários eram livros indispensáveis para quem quisesse achar uma curiosidade sobre um lugar remoto. Ser transparente no Mundo virtual pode ser um caminho sem volta: os registros pessoais estarão para sempre guardados e associados ao usuário, num mecanismo de arquivamento de dados que por vezes me assusta e me leva a crer que não estamos tão longe de vivermos tempos de conspirações como no livro 1984 de George Orwell e no filme Matrix, aonde as informações eram fundamentais para rastrear 'subversores' de convenções, para enquadrar a sociedade.
A internet pode te fazer ter controle sobre suas ações, mas também pode te controlar como consequência de suas informações cedidas. Cuidado.
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