39 anos depois de seu último título, o filho do maior herói da história do Estudiantes chegou a final, e conquistou-a, como fez 'La bruja'. O sobrenome Verón ja entrou para a história!
Tá 'La Bruja', tá 'La brujita': dias melhores 'Verón' quem sabe com o neto do pioneiro herói do tri-campeonato da equipe de La Plata, mas para todos os efeitos, nada melhor do que quebrar um longo jejum com um craque (talvez o 2º nome mais importante do Estudiantes) que é filho de Juan Ramón Véron. Juan Sebastian Véron tem um currículo invejável: entre os 8 clubes que passou, estão por exemplo Manchester United, Chelsea e Internazionale de Milão. Nascido em La Plata como seu pai, tem como time do coração o Estudiantes, mas nem por isso pagaram 'meia' para conquistar seus torneios: pagaram muito caro para chegarem aonde chegaram, cravando para sempre o nome na história do torneio mais importante da América do Sul.
Momento de la Brujita
Ano passado, o Estudiantes chegou na final da copa sul-americana contra o Internacional, perdeu o jogo de ida por 1 a 0 em casa e deu o troco no jogo de volta, mas acabou perdendo o título na prorrogação. Nesse ano, novamente resultado ruim dentro de casa: empate sem gols (apesar de que em final os gols fora não são contados). Em Belo Horizonte, empate sem gols no 1º tempo, até a equipe mineira abrir o placar. Cenário desanimador certo? Sim, mas não o suficiente para fazer os guerreiros argentinos se renderem: viraram o placar e mostraram aos brasileiros que a gripe suína não é mais perigosa que uma má administração do placar: não há máscaras quem salvem os mascarados, não há discurso de respeito que camufle a auto-confiança estampada nos rostos dos atletas, o jogo só acaba com o apito final, e ao ter sido encerrada a 50ª edição do torneio, os argentinos somaram sua 22ª conquista (contra apenas 13 do Brasil, que ampliou sua ja folgada 'vantagem' de vices, agora 15, contra 8 dos hermanos, sendo esse vice o nosso 5º consecutivo e nosso 8º nas últimas 10 edições, lembrando que em 2005 e 2006 a final foi brasileira).
Se o campeão da Uefa Champions League de número 50 foi o Barceolona, em 2006, o campeão da Libertadores de número 50 (o cinquentenário é nesse ano) foi o Estudiantes, e como o Barcelona ganhou também esse ano, significa que os campeões do 'meio-centenário' vão se enfrentar na 1ª edição do mundial Fifa realizado em Dubai. Nenhuma final de mundial Fifa fora realizada e nem será por enquanto numa capital federal: em 2000, final no Rio de Janeiro (a capital do Brasil é Brasília), de 2005 a 2008, Yokohama (a capital do Japão é Tóquio, que teve alguns jogos em fases anteriores), e esse ano, será em Dubai (a capital dos Emirados Árabes Unidos é Abu Dhabi).
O ano que tinha tudo para ser gaúcho deixou de ser com a perda da copa do Brasil pelo Inter e eliminação do Grêmio na Libertadores. De repente, as coisas começavam cheirar a pão de queijo: o Atlético mineiro era o novo líder, o Cruzeiro poderia ser campeão da libertadores (tendo eliminado o tricolor gaúcho), mas de repente o Cruzeiro deixa escapar o título e o Inter hoje recuperou a liderança (e o Palmeiras jogou o Atlético para a terceira colocação). Na 'gangorra' do futebol brasileiro, o Corinthians tem o título da copa do Brasil e disputará um inédito título da Libertadores no ano de seu centenário. De resto, a dúvida incomoda: torcer pela nossa América do sul no mundial, ou se lembrar que os adversários do Barça são argentinos, e os únicos sul-americanos que ganharam o mundial fomos nós, brasileiros?
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